REALIZANDO MUDANÇAS VERDADEIRAS

por Paulo Eduardo Gomes Vieira, pastor presidente da Primeira Igreja Batista de São Paulo

Este tema propõe-nos dois grandes desafios. O primeiro, o de acreditarmos que mudanças profundas e significativas podem acontecer em nós mesmos. E não apenas acreditarmos, mas investirmos na necessidade de sermos mudados.

          Isso não é coisa simples, é verdade. É muito mais cômodo pensarmos nas mudanças que outros precisam experimentar. É muito mais confortável detectarmos falhas e limitações que solicitem transformações, pensando em terceiros, e não em nós mesmos. Talvez seja por isso que comumente apresentamos imensas resistências à necessidade de sermos modificados, porque este tipo de reflexão exige necessariamente que olhemos para as nossas próprias limitações e as admitamos.

        Vez por outra ouço o pastor Cláudio Duarte. As suas mensagens disponíveis no YOUTUBE são muitas. O seu jeito cômico, caipira, simples, é cativante e atrativo. Há ago que vejo muito presente em suas falas e que me chama a atenção. Freqüentemente ele faz a seguinte oração antes de suas mensagens: “Senhor, se vamos gostar ou não daquilo que vamos ouvir agora, isso é menos importante. Mais importante é se vamos sair daqui decididos a mudar o que precisa ser mudando em nossas vidas”. Sábias palavras!

        O segundo desafio é o de acreditarmos que o outro pode ser mudado. E este também é um tremendo de um desafio. Isso, porque muito comumente tributamos mais valor aos erros cometidos pelo outro do que ao arrependimento experimentado e demonstrado. Esta é a nossa inclinação. A nossa natureza decaída nos faz ser assim. Somos muito mais julgadores do que perdoadores. Somos muito mais propensos ao ressentimento do que ao acolhimento daquele que errou.

        Paulo, o apóstolo, diz: Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo( 2 Cor. 5:17).

         Esta verdade é como “espinha dorsal” da mensagem do evangelho. Se não cremos que podemos ser mudados, e se não cremos que o outro pode ser mudado, então também não cremos no poder do evangelho. Que NÃO seja assim conosco!

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