PAULO EM MALTA

por Paulo Eduardo Gomes Vieira, pastor presidente da Primeira Igreja Batista de São Paulo
Publicado em 11/11/2021

Paulo foi visitá-lo, e orando, impôs-lhe as mãos, e o curou. Atos 28:8

 

Olá. Esta foi a atitude do apóstolo Paulo para com um homem que estava gravemente enfermo. Ele foi visitá-lo, e orando por ele, impôs-lhe as mãos, e impondo-lhe as mãos, o curou. Isso aconteceu na ilha de Malta, localizada no mediterrâneo, ao sul da itália. Mas é importante dizer que isso aconteceu depois de Paulo ter sido preso injustamente várias vezes. Isso aconteceu depois de Paulo ter sido açoitado. Isso aconteceu, depois de ele ter sofrido uma cilada preparada contra ele pelos seus próprios conterrâneos. Isso aconteceu, depois de Paulo ter sofrido um naufrágio. Isso aconteceu, depois de ter sido picado por uma serpente. Ou seja, as circunstancias vividas por Paulo eram extremamente desfavoráveis, geradoras de sofrimento, de desconforto, de decepções. E diante de tudo isso, qual foi o seu procedimento? Ele foi visitar alguém que estava enfermo. Visitando este doente, ele orou por ele. Orando pelo enfermo, ele impôs-lhe as mãos. Impondo-lhe as mãos, o enfermo foi curado através da sua oração. Maravilhoso isso. Simplesmente maravilhoso.

As circunstancias negativas, extremamente negativas, não foram capazes de determinar as atitudes de Paulo. os estímulos externos que chegavam até ele eram extremamente desfavoráveis. Mas Paulo, a despeito dos estímulos desfavoráveis, respondeu à vida abençoando, orando, impondo as mãos para fortalecer, curando.

Algum tempo atrás, lendo o Best seller O MONGE E O EXECUTIVO, de James Hunter, grifei uma frase que considerei sublime. Disse o autor: O MODO DE SER DAS PESSOAS DEPENDE DAS DECISÕES, E NÃO DAS CONDIÇÕES.

Sim. Esta é uma grande verdade. Nós fazemos nossas opções, nossas escolhas, nossas decisões. As nossas decisões, e não as condições, é que definem a nossa conduta, o nosso modo de ser, e o que significamos para as pessoas e para as situações com as quais lidamos.

Paulo decidiu visitar um aflito, decidiu orar, decidiu abençoar com as suas mãos. Decidiu ser instrumento de cura e restauração. Definitivamente, ele não permitiu que as condições nas quais viveu escrevessem a sua história de vida. ele mesmo escreveu a sua própria história, edificando, fortalecendo, encorajando, sendo benção nas vidas das pessoas que passavam pelo seu caminho.

Fica aqui essa sugestão, ou melhor, essa advertência para mim e para você. Nós podemos sim decidir ser benção na vida do outro, a despeito das circunstâncias. E como fazer isso? Vivendo as rotinas, vivendo o cotidiano.

Se você teve um dia muito difícil, quando voltar para casa, volte decidido a ser benção para o seu cônjuge, para os seus filhos, para os seus pais. Se você teve uma noite mal dormida, daquelas que fazem a gente acordar azedado, decida iniciar o seu dia com uma atitude de gratidão. Inspire-se nas palavras do salmista que disse: esse é o dia que o Senhor fez. Regozijemo-nos e alegremo-nos nele. Em fim, lidando com os muitos e variados estímulos negativos, decida responder positivamente. se você se empenhar sinceramente para isso, eu não tenho dúvida, em sua vida a vida prevalecerá sobre a morte.

Desejo sinceramente que o Cristo, o Filho de Deus, o autor da vida, te conduza em sua caminhada e te auxilie neste seu empenho. Ele conduziu e auxiliou o apóstolo Paulo. ele pode fazer o mesmo por você.

 

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